Jesus em sua simplicidade, subia ao monte para ensinar. Jesus em sua humildade, subiu o monte para chorar. Jesus em sua obediência, subia ao monte para orar e ouvir o Pai. Mas o que mais deixou de ensinamento para a humanidade, foi quando subiu ao monte para romper com a culpa que caia sobre os homens. Jesus nos ensinou a subir ao monte quando se transfigurou, por que neste momento, nos foi possível ver que temos a necessidade de buscar uma vida nova e uma transformação.
Querer subir ao monte requer oração e muito discernimento para saber que tipo de bagagem devemos levar, para não correr o risco de ficarmos no meio do caminho por excesso do peso que carregamos, peso das culpas, peso dos pecados, peso de nossas manias e vícios, assim como a bagagem da falta de perdão.
Muitas vezes procuramos subir aos montes para respirar o ar puro da criação, e entender quão maravilhosas são as obras do Senhor.
Quem fica na planície, não enxerga o horizonte da fé, não vê aquilo que o Senhor quer nos mostrar, quando ficamos na planície, não é possível que enxerguemos o que se vê do Alto.
Qual é o monte que devemos subir ou qual monte estamos no momento? Será que estamos no monte Tabor, que temos a possibilidade de ver nosso Senhor se transfigurar e mostrar o quão alvo devemos ficar diante Dele e ser outra pessoa? Ou será que estamos no monte das oliveiras? Onde entregamos ao Pai nossa agonia, nossa lágrima e muitas vezes até suamos sangue diante nossas limitações e nossas provações. Será que estamos subindo o Calvário?
Onde aceitamos o fato que sem Jesus não somos nada e o que basta é morrer para as coisas da carne e ressuscitar com Cristo.
Baseado na Homilia do Padre Gustavo Sampaio
Missa Celebrada dia 25 para 26/06/12 no Clube do Monte
“O Clube do Monte agradece ao Padre Gustavo, o presente que ele nos concedeu com essa Missa”